SOU UM PÁSSARO A VOAR NA TUA MÃO
Sou um pássaro a voar na tua mão,
Que me tiráste do meu qu'rido ninho,
Entretanto, escrito com o sabão...
Fazem bolinhas de pedaço de arminho.
Sou uma árvore danada em redor do Verão,
Onde me sobressaiu com muito carinho...
Porém, desfaço o compasso de lampião...
Neste pergaminho do meu belo cantinho.
Nesta estrada da vida, sou um passageiro,
Onde aponta pelo este meu jornaleiro
Da minha vida santa que me levanto.
Assim brinco com as palavras indignas,
Numa judiaria universal e outras dignas,
Coisas da vida, maleitas, que se vê o anto.
LUÍS COSTA
SÁBADO, 15 DE JULHO DE 2014