Soneto
Ouvindo a voz do destino
Eu me tornei cantador
Repentista e sonhador
Do caboclo nordestino
Comecei desde menino
A cantar com muito amor
Sentindo o grande esplendor
Do coração campesino
Andei por vila e cidade
Conquistando a liberdade
Ao som da meiga viola
Como repentista nato
Pintei de perto o retrato
Do povo da fazendola