Soneto

Ouvindo a voz do destino

Eu me tornei cantador

Repentista e sonhador

Do caboclo nordestino

Comecei desde menino

A cantar com muito amor

Sentindo o grande esplendor

Do coração campesino

Andei por vila e cidade

Conquistando a liberdade

Ao som da meiga viola

Como repentista nato

Pintei de perto o retrato

Do povo da fazendola

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 15/05/2019
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