Despedida

Diálogo amargo em meio ao fim

Palavras tempestade de solidão

Entre lagrimas simplesmente silêncio

Esfria o café, como o amor a mesa.

A separação num último suspiro da dor

Cólera maldita de um coração frio

O copo vazio, um trago é assim que acaba

Corpos virados por suas verdades infantis

Choro, danço um tango embriagado de você

Atravesso o quarto solitário, enquanto dormes

Arrasto-me, e inevitável à separação, amanhece.

Acordo com um recado de batom no espelho

Não esqueça! letras firmes desenhadas, em relevo,

Tudo tem fim, doce ou amargo, cedo ou tarde acaba...