Mãe

Quando foi casa, me deu proteção

Dentro de si, nesse amor envolvente

Por nove meses, do seu coração

Fui o vizinho; hoje eu sou residente

Quando fui pranto, me foi acalento

Nas longas noites ou dias cansados

Quando fui riso, gravou o momento

Em sua mente, pra sempre guardado

Quando eu crescia, dei muito trabalho

E seu esforço me fez ser assim

Pelo caminho, mostrou-me os atalhos

Mãe, caso um dia, precise de mim

Conte comigo! Mesmo eu sendo falho

Sempre honrarei seu amor até o fim

Vitor do Carmo Martins
Enviado por Vitor do Carmo Martins em 12/05/2019
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