INOCÊNCIA

Vi minha roupa "ensanguentada".

Com um "tiro" violento; pobre julgada.

Um deslize, uma frase mal falada,

"Fuzilado" tive a alma baleada.

Inconsciente de tal condenação

Andei tranquilamente sem entrar na contramão,

Sentenciado pelo "tribunal" do desprezo

Só agora descobri que fui preso.

Setença da ilustre Meritíssima

Sem tempo de conhecer esta pobre vítima

Não soube da sua vida digníssima.

Mas as "pedras" se encontram.

Elas se reencontram e, pra frente,

Tudo poderá ser diferente.

ÊNIO AZEVEDO

(AZL)

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 09/05/2019
Reeditado em 10/05/2019
Código do texto: T6643043
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