INOCÊNCIA
Vi minha roupa "ensanguentada".
Com um "tiro" violento; pobre julgada.
Um deslize, uma frase mal falada,
"Fuzilado" tive a alma baleada.
Inconsciente de tal condenação
Andei tranquilamente sem entrar na contramão,
Sentenciado pelo "tribunal" do desprezo
Só agora descobri que fui preso.
Setença da ilustre Meritíssima
Sem tempo de conhecer esta pobre vítima
Não soube da sua vida digníssima.
Mas as "pedras" se encontram.
Elas se reencontram e, pra frente,
Tudo poderá ser diferente.
ÊNIO AZEVEDO
(AZL)