Sangue bendito.

Autor: Daniel Fiúza.

19/08/2007

Ali, alias além, onde quase nada existe!

persiste uma vida com doce coração

paixão pulsando um temor que resiste;

triste mutante da cósmica equação.

Bem longe urge o brado de olhar tão riste

que insiste em ecos passos de pouca ação

situação tola e mofada em seu despiste

chiste, do sonho pássaro, vôo de falcão.

O ser que pensa em ser, produto do infinito

bonito diagrama do feito existencial

tal qual seria em nova forma de outro grito.

Renova-se destruindo todo velho mito

descrito em seu viver sério e fundamental

essencial permuta por um sangue bendito.

Domfiuza
Enviado por Domfiuza em 22/09/2007
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