Oceânico - Osho
Autor: João Geraldo Orzenn Mattozo
(pseudônimo: Aprendiz Parnanguara)

As ondas escreveram no rochedo,
Na areia rabisquei com o dedo,
Nunca se nasceu, deixa que te abrace,
Ao dono da vida, a graça da tua face!

Som melodioso, não cante o medo,
Siga firme, se é noite, diga o credo,
Nunca se morreu, se mergulhasse,
Oceânico, se a vida te trouxe classe!

Lápide empoeirada, marca passagem,
Nunca nasceu, nunca morreu, habitou
A Terra entre os trintas e os noventas,

O mármore gelado não traz tua imagem,
Apenas lembranças de quem te citou,
Perde quem compara e se te ostentas!


Poesia inspirada na leitura de frases e sobre a vida de Chandra Mohan Jain (Osho)
Osho significa oceânico, Sobre a sua lápide está escrito:
“Nunca nasceu, nunca morreu. Apenas habitou este planeta Terra entre 1931 e 1990”.
Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 25/04/2019
Reeditado em 25/04/2019
Código do texto: T6632256
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