Abatida
Morrer de amor, abatida qual fera
Que desnuda em fel de noite caída
O seio a esconder a luz que revela
Os dias de outrora, ela traía
O infame sentimento desprendido
De ti coração saía ferido
Onde solidão de alma ela sentia
A força do teu pranto que escorria
Aquém de espírito em cálice vazio
À chama daquelas trevas retorna
Àquele pesadelo de leito frio
Em corpo despido sofria calada
Em pura paixão de madrugada que orna
Uma dor que chora desesperada.