VOANDO NOSSA ARTE
VOANDO NOSSA ARTE
Tais folhas soltas, o vento me leva,
Sobre chapada e grandes serrados.
Mostra-me flores, e o céu bordado.
Gelando minh'alma, no ar da serra.
Nas florestas nuas ouço arapongas,
Extasio as vistas com as orquídeas.
E cheiros naturais que são relíquias,
Animais diversos caçam em rondas...
O sol, prana e luz que nos alimenta,
São dons sublimes, às artes divinas,
Que guiam poetas, enquanto ensina...
Dá fim ao mistério que se desvenda
Lindos segredos, por versos e rimas,
Pra luz poética mostrar novos climas...
Réplica ao texto:
Arte Sublime (T6629001)
De: Verdana Verdannis
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Obrigado mestra Luiza De Marillac Michel:
Mestre Jacó:
"Não Sei Quantas Almas Tenho"
Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem achei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que eu sou e vejo.
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem,
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: "Fui eu"?
Deus sabe, porque o escreveu.
(Fernando Pessoa)
Meus parabéns e que Deus o abençoe infinitamente.
Meu abraço, amigo.
Luiza.
Para o texto:
VOANDO NOSSA ARTE (T6630306)
Obrigado mestre Gualberto Marques:
Boa tarde caro amigo e nobre Poeta Jacó Filho.
Agradeço as visitas que tem feito às minhas páginas bem como
os simpáticos e sempre incentivantes comentários nelas vertido.
Acabei de reler o seu inspirado e reflexivo soneto
"VOANDO NOSSA ARTE".
Um belo e aliciante poema que nos faz sobrevoar o planeta e
nos fala da Natureza com sensibilidade, emoção e paixão.
Os Poetas alem das verdades pela formação e cultura sentem com
emotividade tudo que envolve a Beleza e Arte assim como estão
atentos à Vida dos Animais e Plantas. Todos os seres estão totalmente dependentes da Natureza para sobreviverem.Realmente os Poetas
inspirados com sua sapiência e fértil imaginação percorrem os Céus, Mares e Terras cantando-nos sobre os Países, Culturas e Desenvolvimento. Infelizmente o que mais os preocupa e sensibiliza
são os dramas sociais que afetam milhões de seres humanos e a degradação, poluição e destruição da Natureza de que depende a sobrevivência da Humanidade no Planeta.Com sua permissão elaborei
um singelo soneto em interação com o excelente poema que nos ofereceu.
SONETO ALADO
A inspiração chega bem de mansinho,
Sente-se sua suave vibração ao chegar?
Minha alma o recebe com jeitinho
Traz mil ideias e imagens a voar.
O colibri qual carteiro multicolor.
Traz as ideias e os versos pelo ar.
O vate sente seu perfumado odor,
Que o inspira para seus poemas cantar.
Assim confiante,canta seu belo poema
Pleno de sentimento, emoção e dor.
Era de Amor, ou de Paixão..? Um dilema.??!
Eis que o Poeta decide pelo Amor
Com arte elemina tal dor no poema
E o poema será Feliz Colibri Voador
Com um fraterno abraço me despeço desejando-lhe a
continuação duma ótima semana de trabalho em Paz
com Saúde, Paz e Alegria.
Que Deus nos ilumine e ajude sempre a optarmos
pelas melhores decisões.
G. Marques
Para o texto:
VOANDO NOSSA ARTE (T6630306)
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Obrigado mestra - Norma Aparecida Silveira Moraes:
A imaginação busca prioridade
Em cada versos existe a perfeição
O pensamento voa em quantidade
Buscando a beleza que causa emoção
Assim tantos versos vão nascendo
Do olhar e sentir, toda percepção
A beleza que envolve vai crescendo
Ao redor revela a chama do coração
A poesia engrandece a toda natureza
Pois busca em cada detalhe, a harmonia
Em cada sentir, enxergar tanta beleza
A vida tem todo sentido, é preciosa
Cada ser, flora, fauna, ser humano
As rochas, rios, natureza maravilhosa
Para o texto:
VOANDO NOSSA ARTE (T6630306)
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Obrigado mestre Alberto Valença Lima:
Meu estimado Mestre, permita-me oferecer
um soneto que acabo de compor inspirado
nesta sua majestosa criação.
DA ARTE DIVINA
(Alberto Valença Lima)
De arte, folhas e vento
A Divindade se ocupa
Em cada minuto é bento
Em cada lugar com lupa.
Na beira-mar eu sento
Como, do cavalo, na garupa
Admirando a paisagem enfrento
O vento que sopra e me chupa.
A todo detalhe estou sempre atento
O Sol ilumina e despe das nuvens, o céu
Criando ao redor mais um belo evento.
E eu, mero e insignificante pigmento
Desta tela divina que Ele me dá como troféu
Humildemente declino, ante tão grandioso talento.
Deixo meus abraços poéticos.
Para o texto:
VOANDO NOSSA ARTE (T6630306)