A margem de uma saudade
 
A saudade é um relicário abstrato
Grande baú de tesouros para o coração
Emoções que registramos num retrato
Que para nós jamais foram em vão
 
É de uma nobreza incontestável
Por eternizar o amor que não se finda
Descrevê-lo em poesia desejo ainda
Em versos de teor mui’ louvável
 
Quem vive a margem de uma saudade
Em toda sua vida se faz melancólico
Pois, seus enleios não são folclóricos
 
Por ter com outrora cumplicidade
Transcende para o tempo presente
O amor, que jamais foi negligente
 

Valdomiro Da Costa 21/10/2019
 
 
 
 
SEMPREPOETA
Enviado por SEMPREPOETA em 22/04/2019
Reeditado em 22/04/2019
Código do texto: T6629915
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