A margem de uma saudade
A saudade é um relicário abstrato
Grande baú de tesouros para o coração
Emoções que registramos num retrato
Que para nós jamais foram em vão
É de uma nobreza incontestável
Por eternizar o amor que não se finda
Descrevê-lo em poesia desejo ainda
Em versos de teor mui’ louvável
Quem vive a margem de uma saudade
Em toda sua vida se faz melancólico
Pois, seus enleios não são folclóricos
Por ter com outrora cumplicidade
Transcende para o tempo presente
O amor, que jamais foi negligente
Valdomiro Da Costa 21/10/2019