SONETO 139

Eu quero em Plutão dançar a última valsa,

E na Terra abandonar toda a velharia,

Pois, os românticos só fazem amor em escuridões de plena vergonha.

Os teus olhos tem o ouro que mata em ultravioleta,

Doce menina de riqueza na Lua o meu talismã, minha muiraquitã,

Pois, no escondido e sombrio fêmeo de tua calcinha mora a Tarântula.

Os teus belos seios das cores da tâmara,

Ao curioso amor que como faro de bicho me torno um tamanduá,

Cruzando os sexos na cama das poesias em telepatia.

A tua boca Ó mulher onde sai palavras perigosas em tentáculos,

Meu sonho é descrever as perfeições do amor de teatrólogo,

Cada verso é uma conta do rosário à paixão do tato,

O meu amor mora no Sol queimando à prata do termômetro.

Eu imagino que bons namorados são confessos e sensíveis tietes,

Ao prazer dos sonhos perdidos em Urano perfume de toalete,

Vamos nos beijar na praia em cada raro momento sem nossa tolice,

Enquanto o medo de dizer-te que amo, eu crio nessas divagações meu topete.

Meus sentimentos são palavras jogadas em Júpiter deus sádico,

Na dança única e maravilhosa do sacramento,

Pois, nívia garota da doçura teu beijo me faz sadio,

É em Plutão no horror do desconhecido teu, meu amor, sagrado.

Teus olhos são verdes castanhos de pura ousadia sarcástica,

Teus belos seios arfantes é um rubro oceano macio e salgado,

Teu umbigo guarda a Lua em todas as suas fases de feminino sedoso,

Eu farei amor contigo e o calor do teu corpo dá faniquito em robô ser desalmado de um amor.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 20/04/2019
Reeditado em 23/04/2019
Código do texto: T6628282
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