Lembrando da viola

Soneto

O baião dolente

O tom sustenido

Bate em meu ouvido

E me deixa contente

Da luz do repente

Não estou esquecido

Não tomo partido

Mas estou presente

Já fui violeiro

E bom companheiro

Cantei para a plebe

Distante do pinho

Eu canto sozinho

E ninguém percebe

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 20/04/2019
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