SONETO 141

Tua rejeição por mim foi uma facada,

Do tempo que a paixão era uma façanha,

E hoje esse amor me assombra ó fantasma.

Sei que a vida as vezes tem face de um espantalho,

Mas tua beleza que não vai embora é meu espanto,

É o amor com carinho meu querer desse esmero.

Eu gostava de ti imaginar um hambúrguer com gergelim,

E junto com tua delícia em flor dos perfumes jardim,

Minha garota que o tempo poético faz confudir.

Meu amor, quero desfrutar de ti bom coquetel,

No horizonte de um clímax favorável,

E diga que as lembranças é sexo romântico dos dois corpos unidos e fiel,

Pois, acordamos nós dois no fogo do Paraíso afável.

Eu me planto num solo de fértil ao viver da figueira,

Pois, ó formosura da rosa de dez mil folhas aura da França,

Minha princesa mística e de auréola uma sacra freira,

O nosso amor é um pecado proíbido e cheio de endiabrada franqueza.

Tu que perdida está no luxuoso feminino da echarpe,

Puto sou de minha rapariga portuguesa esfinge,

O poema desta meiguice de tão catapulta falange de ar esnobe,

Canto o soneto da amada minha de notas tão melancólica no Xilofone.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 19/04/2019
Reeditado em 23/04/2019
Código do texto: T6627427
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