SONETO 141
Tua rejeição por mim foi uma facada,
Do tempo que a paixão era uma façanha,
E hoje esse amor me assombra ó fantasma.
Sei que a vida as vezes tem face de um espantalho,
Mas tua beleza que não vai embora é meu espanto,
É o amor com carinho meu querer desse esmero.
Eu gostava de ti imaginar um hambúrguer com gergelim,
E junto com tua delícia em flor dos perfumes jardim,
Minha garota que o tempo poético faz confudir.
Meu amor, quero desfrutar de ti bom coquetel,
No horizonte de um clímax favorável,
E diga que as lembranças é sexo romântico dos dois corpos unidos e fiel,
Pois, acordamos nós dois no fogo do Paraíso afável.
Eu me planto num solo de fértil ao viver da figueira,
Pois, ó formosura da rosa de dez mil folhas aura da França,
Minha princesa mística e de auréola uma sacra freira,
O nosso amor é um pecado proíbido e cheio de endiabrada franqueza.
Tu que perdida está no luxuoso feminino da echarpe,
Puto sou de minha rapariga portuguesa esfinge,
O poema desta meiguice de tão catapulta falange de ar esnobe,
Canto o soneto da amada minha de notas tão melancólica no Xilofone.