SONETO 142
O teu coração é um pouco egocêntrico,
Dessas uvas frescas de ares ecológico,
Pois, a essência do teu beijo é bom elemento.
Mulher de mística existência desde o próprio embrião,
Veio ao mundo em venusta e brilhante explosão,
Ó como sou triste por eu ser ao teu amor exceção.
Arriscada e profunda queda de mim teu ser humano,
Na loucura da corrida de cavalos o meu fogo de ti meu hipódromo,
Teu olhar de castanho Luciferiano, santa rima do hieróglifo.
Beleza de minha bruxaria o fel imortal,
Ao teu sexo o prazer tão impenetrável,
Aos prazeres do puro mel Imperial.
Musa de minha oração silenciosa ao incenso,
Das verdades do oceano de sabedoria amor inato,
Tua nudez ao meu espírito os poemas de cavalheiro num incêndio,
Teus olhos são duas águias à roubar meu ser às dracmas, ti devo imposto.
O tempo é uma guerra entre deuses, e o amor é o passado e o presente deste impacto,
O desejo de virgem véu de proibido implícito,
Pois, tudo que me assalta o ego é teu gosto,
Pobre coração de maldições fluem tua quimera e meigo impulso.
Os vampiros sabem musa minha, de pecado negro tu és o aroma,
Dragão dos feitiços negros de mulher afã em argila,
Quando tua sonhada bruma do apocalipse ao meu terror de ti árida,
Ó Linda Branca dos verdes, lilases, marrons e lírios do quadro virgem à aquarela.