SONETO 145

Quão prazer de ti nas sombras

Paixão que me arrasta nas ondas

As delícias de teu perfume em todas as camas.

Esse respirar de tensão é um cântico

Vivo no meu corpo cada carinho santo

Eu ti desejo ao sagrado sabático profano.

Cada deserto do meu sofrer

Ao mel de tua boca o prazer percorrer

Viva a labareda as minhas aflições ó vem socorrer.

Sei que os deuses guardam teu corpo

Mas minhas aspirações me deixam morto

É tua espiritual essência em mim gótico

As labaredas da quimera de Adonis mito sólido.

Eu desejoso te ofertaria a rosa mais bela

Eu poderia vencer e perder todas as guerras

Eu poderia ser martíre e alvejado por uma flecha

Mas, se tudo for para perder-te eu prefiro-te casta, Ó Luna.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 18/04/2019
Reeditado em 18/04/2019
Código do texto: T6626343
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