SONETO 150 (HOMENAGEM A CATEDRAL DE NOTRE-DAME)
Ó virgem de belezas e históricos concretos
Ó tu que és sagrada queima o Inferno
Dignificada a sacralidade sem pecado.
Ó Dama que no coração debulha lágrimas
Tu foste a majestade e o diadema das noivas
Ó tu que foi a coroa real de princesas.
Minha Dama Senhora cheia de Amor
Em formosura de artes e encantos
Virgem Catedral de lume puro, ecoa cânticos.
Glória de oito séculos e de alma francesa
Que tendo beleza Nívia mostra gárgulas nas cúpulas
És a obra-prima de luminosa e casta Senhora
Aos franceses tu que sorrir e aos turistas ternura.
A destruição não arrancará a tua essência
Obra de elegância que foi a casa de Santos e altezas
Em brio de reis e adornadas esplêndidas rainhas
Ó Notre-Dame tão Eternal, tão gloriosa, feita a cândida e sempre Virgem, Maria.