SANGUE E ÁGUA
Que fiz meu Bom Jesus que padecestes,
Assim tão cruelmente por meus ais?
Meus erros e tropeços recolhestes
Para Si como Seus fossem esses tais.
Martirizado fostes mais ainda
Quando eu ao teu chamado disse não
Não pratiquei com zêlo o Evangelho
Neguei prestar auxílio ao meu irmão.
Mas tens misericórdia infinita
Perdão me dispensastes desde a cruz
Quando por mim vertestes sangue e água
Na minha alma negra fez-se a luz
Por causa da tua morte tenho a vida
Eterna, em graça plena, meu Jesus.