>AMOR AO DESPERTAR*
Quanta beleza encontro ao despertar
Abro a tela meu olhar já te procura
Saboreando esta manhã bonita chama
Assim o dia me levará para as alturas
Andarilho do amor é meu destino
Nas cordilheiras no mar ou na floresta
Meu coração está contigo sempre emfesta
Num regozijo que acalenta em seresta
Neste canto mavioso eu me entrego
Em qualquer hora momento ou dia
Inspirando amor respirando poesia
Teus rastros eu acompanho aqui agora
Sem perder nem ofuscar tamanho brilho
Assim o dia correrá não mais sombrio
Aquele que diz tudo e tudo sabe
Não sabe na verdade o que me importa,
Amor em qualquer parte sempre cabe,
Abrindo com carinho imensa porta,
Adentra no meu quarto, na janela
Que um dia se trancou, duros ferrolhos,
E em perfeição divina se revela
Invade o coração, brilhando os olhos.
Amor não se permite resistência,
É feito um furacão, um fátuo fogo
Que aos poucos vai firmando residência
E toma o coração. Mas desde logo
Avisa para os frágeis navegantes
Dos maremotos loucos, por instantes...
SOGUEIRA
Marcos Loures
Quanta beleza encontro ao despertar
Abro a tela meu olhar já te procura
Saboreando esta manhã bonita chama
Assim o dia me levará para as alturas
Andarilho do amor é meu destino
Nas cordilheiras no mar ou na floresta
Meu coração está contigo sempre emfesta
Num regozijo que acalenta em seresta
Neste canto mavioso eu me entrego
Em qualquer hora momento ou dia
Inspirando amor respirando poesia
Teus rastros eu acompanho aqui agora
Sem perder nem ofuscar tamanho brilho
Assim o dia correrá não mais sombrio
Aquele que diz tudo e tudo sabe
Não sabe na verdade o que me importa,
Amor em qualquer parte sempre cabe,
Abrindo com carinho imensa porta,
Adentra no meu quarto, na janela
Que um dia se trancou, duros ferrolhos,
E em perfeição divina se revela
Invade o coração, brilhando os olhos.
Amor não se permite resistência,
É feito um furacão, um fátuo fogo
Que aos poucos vai firmando residência
E toma o coração. Mas desde logo
Avisa para os frágeis navegantes
Dos maremotos loucos, por instantes...
SOGUEIRA
Marcos Loures