A Moça e o Coelho...
As vezes me condenam por excesso de carinho
Como se minhas letras despertassem o pecado
Então eu apareço assim com meu coelhinho
Sobre o meu busto devidamente aconchegado
Fui na venda e pedi para ele um quilo de ração
E ouvi o atendente dizer infelizmente acabou morena
Longe de mim despertar essa tal de perdição
Encostei manhosa no balcão sussurando que pena
Logo ele se lembrou que tinha mais no estoque
Meu jeito de escrever não significa que alguém me toque
Não tenho culpa de ternura da minha pele exalar...
Segui tranquila o atendente por um longo corredor
Não confunda a poesia com a minha feminilidade por favor
Se demorei era porque estava ajudando a ração pesar...
As vezes me condenam por excesso de carinho
Como se minhas letras despertassem o pecado
Então eu apareço assim com meu coelhinho
Sobre o meu busto devidamente aconchegado
Fui na venda e pedi para ele um quilo de ração
E ouvi o atendente dizer infelizmente acabou morena
Longe de mim despertar essa tal de perdição
Encostei manhosa no balcão sussurando que pena
Logo ele se lembrou que tinha mais no estoque
Meu jeito de escrever não significa que alguém me toque
Não tenho culpa de ternura da minha pele exalar...
Segui tranquila o atendente por um longo corredor
Não confunda a poesia com a minha feminilidade por favor
Se demorei era porque estava ajudando a ração pesar...