Iminente saudade
 

Quando o meu corpo estiver sendo velado
Não havendo mais resquícios de vida em mim
Em meu velório os parentes mui’ chegados
Sei que homenagens prestarão enfim
 
Mas, para mim já não fará sentido
Ao sussurrarem aos pés dos meus ouvidos
Como defunto não poderei me manifestar
Só os vermes famintos irão infestar
 
A minha carne o meu corpo já sem vida
Por não sentir mais as sensações doloridas
Que nos põe mesmo em pé de igualdade
 
Amigos e entes nos espaços e cantos
Farão reflexões comovidos em prantos
Pois eu já serei uma iminente saudade
 

Valdomiro Da Costa 09/09/2018
 

  
 
Interação
 

“Sob a pedra alguém dormiu,
Num sono eterno no fundo,
Muito sonho ali sucumbiu
Como barco em amar profundo.”

 
Poeta Olavo 13/04/2017


 
Interação
 
A morte sempre está de prontidão
Ninguém escapará dessa verdade
Ela vem sorrateira igual ladrão
Irá levar-nos para a eternidade

 
Orpheu Leal 13/04/2019


 

 
SEMPREPOETA
Enviado por SEMPREPOETA em 11/04/2019
Reeditado em 13/04/2019
Código do texto: T6620711
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