Soneto

Quando eu lembro do sertão

A saudade me acrisola

Foi lá que toquei viola

E vivi da profissão

Meu verdadeiro rincão

Meu reduto que consola

Ao povo da fazendola

Gente de bom coração

Meu sertão lindo cenário

Onde o nosso proletário

Luta com muita firmeza

No seu trabalho modesto

Nasce pobre e morre honesto

Sem praticar safadeza

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 10/04/2019
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