Soneto
Quando eu lembro do sertão
A saudade me acrisola
Foi lá que toquei viola
E vivi da profissão
Meu verdadeiro rincão
Meu reduto que consola
Ao povo da fazendola
Gente de bom coração
Meu sertão lindo cenário
Onde o nosso proletário
Luta com muita firmeza
No seu trabalho modesto
Nasce pobre e morre honesto
Sem praticar safadeza