Desatino
Tu me impregnas de olores andinos
E eu, entregue, sinto sensações unas
Assim minh'alma põe-se em desatino
Em sonhos... Brasas inoportunas
Não desafino meus gestos suaves
Porque és minha obra inacabada
Cujo dedilhar sem nenhum entrave
Fez-me expor apaixonada
Um vento novo soprou-me a face
E em meio a tantos reboliços
Fez de mim seu enlace
Então creia, terno amor
Que tudo e a ti cobiço
Com o coração cheio de ardor!