Subir

É bom subir, mas, nunca ter vertigem
Ante o perfume que o poder trescala,
Pois que é uma só de todos nós a origem,
Comum é o fim na podridão da vala...

Subamos sim... É meritória a ânsia
E o desejo sadio de vencer,
Sem esmagar e sem medir distância...
Sem traçar paralelo e escarnecer

Simplesmente subir, sem olvidar,
Jamais, aquele que esmagado luta
Sob a pressão de um mundo singular,

Onde é alavanca e pedestal marcante
Ao que subiu e do poder desfruta,
Para oprimir, depois, seu semelhante...

 
Antonio Lycério Pompeo de Barros
Enviado por Antonio Lycério Pompeo de Barros em 05/04/2019
Código do texto: T6616144
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