A saudade não passa soneto
Meu coração navega sem rumo,
olhos fundos em pranto confesso,
caminhos encoberto por dores e dilúvios,
sem direção e sem destino certo.
Enfrento duelos em meu percurso,
comigo eu luto contra o tédio,
amor perpétuo ao amor impuro,
amor imundo falso e perverso.
A saudade não passa no entanto,
sigo viagem só não sei até quando,
por enquanto a maré está brava.
Sem serenatas e sem mudanças de planos,
num poço de lagrimas e desencantos,
sem força sem animo, afundado em magoas.