QUANDO ESTOU LOUCO... (SONETO SEM RIMAS).
Ouço cada palavra da brisa,
Inclusive confundo com teu nome,
O mar me fala com carinho...
Derramando sussurros na areia.
O sol me chama, raio por raio,
Insistindo para que me acorde,
Para saber dos cantos dos pássaros,
Com a intimidade devida e terna.
Ah, a noite! Minha companheira,
Em seu colo recompensador,
Embalado em sonhos tão reais.
Realidade, quem dela precisa?
Quem me aconselha é o coração,
Que mesmo chorando me dá razão.