Soneto
Em meu genial poema
Canto o meu sertão sofrido
Meu velho berço querido
Terra da grande Iracema
Seu verdadeiro dilema
É viver sempre esquecido
E nunca ser protegido
Por quem resolve o problema
O governo brasileiro
Esquece o povo mateiro
Que vive sem proteção
O camponês de mão grossa
Vira mendigo da roça
E morre na escravidão