O tempo cretino

Soneto

A casa pendeu

O alpendre caiu

O dono sumiu

E depois morreu

La meu dom cresceu

Bem forte fluiu

Mamãe sucumbiu

Papai pereceu

Só resta lembrança

De quando criança

Naquele ambiente

O tempo cretino

Que me viu menino

Roubou meu presente

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 01/04/2019
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