QUANDO O FOGO VIRA CINZAS.
Das sete cores da vida extraímos seus mistérios
Do berçário ao cemitério as encontramos ativas
Entre orquídeas e margaridas as belas borboletas
O colorido é um fato a inundar as nossas vistas.
Tudo quanto aqui existe detém suas variações
Denotam contradições, muitos grupos convergem
São estas variações que nos dão tempero a vida
Entre subidas e decidas vivemos nossas emoções.
Maldições e consagrações perfazem a dualidade
De toda a humanidade em suas diversas gerações
Dosemos nossos corações com muita vitalidade.
Quando o fogo vira cinzas vai perdendo seu calor
Mas sem perder o sabor dos fatos moderadores
Sem jamais perpetuarmos aos muitos dissabores.
PUBLICADO NO FACE EM, 30/03/2019
LUSO POEMAS, 30/03/2019