Murmúrios

Murmurante, singela flor

Róseo tesouro campestre

Vistosa ao mestre

Boêmio, escrevia amor.

Encorpado, porém breve

Belo naquele sonho

Curando-me tristonho

Por fim, que celebre!

Fitarás os olhos meus?

Repulsa, sentiu em vão,

Posto que verás um dia.

Iluminada, estrela guia

Sentirás pulsante à mão

Profundo, nos olhos teus.

Rafael Ruiz Zafalon de Paula
Enviado por Rafael Ruiz Zafalon de Paula em 29/03/2019
Reeditado em 05/06/2019
Código do texto: T6610615
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