MORTE, SEJA BEM VINDA ...
Era para ser dia de alegria
Porém, a tristeza fez sua morada
A agonizante chorava magoada
A casa lotada e vazia e fria.
Lágrimas de dó, dor e solidão
Grito comprimido, voz embargada
Se era para ser tudo findou nada
Falar é fácil. Como a inversão?
Era um espectro sobre a cama escura
Falou em rancor, mágoa, palavra dura.
Grande embaraço preencheu o espaço...
No fim, há de ouvir o som de algum passo
Ainda bem que o tempo é o melhor remédio
Nesse ato, bem vinda, é a morte do tédio.
Madalena de Jesus
Era para ser dia de alegria
Porém, a tristeza fez sua morada
A agonizante chorava magoada
A casa lotada e vazia e fria.
Lágrimas de dó, dor e solidão
Grito comprimido, voz embargada
Se era para ser tudo findou nada
Falar é fácil. Como a inversão?
Era um espectro sobre a cama escura
Falou em rancor, mágoa, palavra dura.
Grande embaraço preencheu o espaço...
No fim, há de ouvir o som de algum passo
Ainda bem que o tempo é o melhor remédio
Nesse ato, bem vinda, é a morte do tédio.
Madalena de Jesus