Polaris
(A Dinah Punskowski)
O céu de minha alma é negro e nebuloso;
Mais negro que um corvo, e tão agourento.
Nem mesmo a Lua sana-me o desalento –
Torcida em chifre, ri um riso venenoso.
Porém, às vezes, avisto, esperançoso,
Uma estrela que vem a meu socorrimento;
Tão brilhante, enche-me de contentamento
Iluminando por completo o céu brumoso.
És tu, que apareces para me guiar,
Dando-me a luz que meu coração almeja
Quando mais sinto vontade de fraquejar...
E por mais distante que eu de ti esteja,
Sei que sempre meu céu irás iluminar,
Doce Dinah, minha estrela benfazeja.