MEL DE ABELHA....
Amor é mundo tão subjetivo...
Não se permite ser ao pé da letra,
Ainda mais vindo de boca seca...
Sem a devida entonação do ser.
Real ou apenas imaginativo...
Do platônico que naquele se espelha,
Medo de que o espinho arranhe a seda...
Lágrimas ou sangue a correr.
Desespera não. Aí, meu destino!
Ficar a admirar as estrelas,
Esperando que algo aconteça.
Desespera não. O que descortino?
É perigoso roubar o mel da abelha,
Se adoça boca ou do amor esqueça.