Quão lúdica pode ser a aurora,
Que clama na luz do agora.
Por um reflexo um beijo então,
Para devolver ao juízo a razão.
Onde todo prazer enfim se faça,
No contentamento de uma graça.
Realidade ao invés da ilusão.
Palatável a urgência do coração.
Porque de equívocos me cobri.
E em futilidades me descobri.
Para dilema da fria opinião.
Que me habita na luz do dia.
Que me fustiga na noite vazia.
Para atirar-me a pura questão.