COMBOIO E VEREDAS
Busco sempre em ouvi-la, minha amiga,
Porque sei que tu buscas sempre o bem,
Sei que assim vou estar longe de intrigas,
Buscando n'alma o que melhor convém!
Nessa estrada íngreme e de urtigas,
Vou tateando em busca de um alguém,
Relíquia, talvez coisa das antigas,
Jóia rara, ou deusa de um harém!
Comboio e gabirobas já varridas,
Que outrora sacudidas p'ro além,
Do Olimpo, encantadas e escondidas!
Ainda que n'alma presa a garrida,
Desprende, se solta e intervém,
Larissa! Em minh'alma um querer bem!