Inocentes de Suzano

Não há uma cura pra dor que recai

Não há uma luz pra de guia servir

Sobra o pesar e uma mão fraternal

Nada conforta a amargura de um pai

Vendo impotente seu filho partir

Tão de repente, de modo brutal

Nesse martírio, na dor permanente

Meu coração continua sangrando

Rogo a meu Deus, nosso Pai Soberano

Salve essas almas; da morte as isente!

Como se fossem estrelas cadentes

Brilhando forte nos peitos humanos

Sobem aos céus de uma triste Suzano

Vivos sorrisos dos oito inocentes

Vitor do Carmo Martins
Enviado por Vitor do Carmo Martins em 16/03/2019
Reeditado em 16/03/2019
Código do texto: T6599645
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