Ruínas... Glória... Ruínas
Sobre as parcas ruínas que restaram
Um castelo encantado foi erguido,
Cada vez mais e mais fortalecido;
As memórias ruins se sepultaram.
As trevas que no céu predominaram
E deixaram um mundo estarrecido,
Malfazejas a um cão desiludido,
Sob a luz de uma estrela se findaram.
Por bons anos manteve-se o castelo,
Impávido, imponente e muito belo,
Enquanto a estrela vívida ficou.
Sem motivos, fugaz, abruptamente,
A estrela se a apagou tão de repente
E o castelo por fim desmoronou.
Por Luciano Carneiro (direitos reservados)