Ruínas... Glória... Ruínas

Sobre as parcas ruínas que restaram

Um castelo encantado foi erguido,

Cada vez mais e mais fortalecido;

As memórias ruins se sepultaram.

As trevas que no céu predominaram

E deixaram um mundo estarrecido,

Malfazejas a um cão desiludido,

Sob a luz de uma estrela se findaram.

Por bons anos manteve-se o castelo,

Impávido, imponente e muito belo,

Enquanto a estrela vívida ficou.

Sem motivos, fugaz, abruptamente,

A estrela se a apagou tão de repente

E o castelo por fim desmoronou.

Por Luciano Carneiro (direitos reservados)

Luciano Carneiro
Enviado por Luciano Carneiro em 16/03/2019
Reeditado em 16/03/2019
Código do texto: T6599083
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