O poeta-guerreiro
(A Quorthon; 1966–2004)
Nos feitos bélicos ninguém o igualava;
Voava ao vento sua cabeleira formosa,
E em seus olhos uma centelha fogosa
Ardia sempre que um inimigo encarava.
Mas quando em sua confiável lira pegava,
E cantava com voz doce e melodiosa,
Não havia quem não chorasse com a maviosa
Poesia que em seus cantos expressava.
Seu nome aos ouvidos dos deuses chegou;
E a mando de Odin, sorrateiramente,
O ágil Sleipnir ao Valhalla o transportou.
No lugar mais rico e resplandecente
De todo o empíreo o deus o colocou,
E lá, alegre, canta aos æsir, eternamente.