O poeta-guerreiro

(A Quorthon; 1966–2004)

Nos feitos bélicos ninguém o igualava;

Voava ao vento sua cabeleira formosa,

E em seus olhos uma centelha fogosa

Ardia sempre que um inimigo encarava.

Mas quando em sua confiável lira pegava,

E cantava com voz doce e melodiosa,

Não havia quem não chorasse com a maviosa

Poesia que em seus cantos expressava.

Seu nome aos ouvidos dos deuses chegou;

E a mando de Odin, sorrateiramente,

O ágil Sleipnir ao Valhalla o transportou.

No lugar mais rico e resplandecente

De todo o empíreo o deus o colocou,

E lá, alegre, canta aos æsir, eternamente.

Galaktion Eshmakishvili
Enviado por Galaktion Eshmakishvili em 14/03/2019
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