CICUTA-ME....
A aparência engana,
O coração não se cansa,
De pulsar assim.
Os olhos de criança,
Miram tal qual uma lança,
E lá está o fim.
Aquela planta linda e santa,
Pacientemente no solo descansa,
Até alguém displicente surgir,
Na dúvida de Sócrates sucumbir.
Esguia ao sabor do vento balança,
Deixando seu veneno nas entranhas,
O último beijo, louco a sentir,
Dos lábios que se quis consumir.