#PECADO#
Um motivo, uma força, uma estrada
Fatigada pelos erros do passado
Não sabia se morreria aprisionada
Dentro em si o ego tão pesado.
Diante dela o seu insignificante nada
Titubeava sobre seu grande fardo
Onde na face mesquinha e cansada
Mostrava o ser tão frio e amargo.
Na mão o açoite da alma prateada
Já não respondia ao que era afrontado
Das mãos pendiam a adaga ensanguentada,
A vida se esvaia do corpo algemado
Na busca de ir se encontrar libertada
De um olhar acusador, terrível e amargurado.