O BANDIDO SER DE NADA
Todo dia, dia todo,
Sonolento em farra tanta.
Muito liso, vero lodo,
Nada fala, nada planta.
Sua lábia cola bem
E enganando gente vai...
Pilantrando vai também...
Pede e rouba... – como trai!
Foi traído pela língua,
Hoje passa fome e sede
Parecendo estar à míngua.
Preguiçoso, tudo pede.
Ter estória mentirosa
Torna a vida assim morbosa.
Aracaju, 29/03/2007.