Lei do Retorno
Eu errei, querido, isso confesso!
Peço perdão, caso você se importe,
À Deus, ao destino e a minha morte,
Bem como seu perdão também eu peço.
A verdade dói como um tiro forte
E como o remorso de mim possesso.
Não tenho moral, sujei-me em excesso,
Que minha culpa sempre lhe conforte!
Mas, por ironia, você também errou...
Sem perceber, apenas se vingou,
Fazendo valer a lei do retorno.
Por isso, com meu peito arrependido,
Faço-nos ainda último pedido:
Recomeçar e esquecer o transtorno.