SÓ POR SER HUMANISTA
Faço versos para o mundo,
Alimento pobres vivos.
Largo letras poemadas,
Nunca penso em recompensas.
Se sou vate do versar
E versejo a concretude,
Dessa sou tomado e pronto!...
Só registro luta e tempo.
Versejando o bem concreto,
Atrevido, busco-o em almas
Sofredoras que conheço.
Laço pobres de riqueza,
Sou paternalista e crente...
No Humanismo – como Russell.
Manaus, 31/08/2009.