COMO É BELA!
COMO É BELA!
Talvez uma improvável borboleta,
Que conheci em formas femininas:
Pupilas... Duas verdes turmalinas!
Curvas mesmas de vespa a silhueta.
Ou alguém que mais nada me prometa
Além de seu perfume nas narinas...
Que a exigir-me carícias libertinas,
Crave as unhas à guisa de roseta!...
Como é bela! Como ela ninguém há!...
Conhecedora d'artes amorosas,
Soube fazer-me o bem embora má...
E eu, que então a colhi em meio às rosas,
Permito, a contragosto, que se vá
Levar amor às terras alterosas.
Sapucaia do Norte - 08 12 1994