ALMA E PRIMAVERA
Juliana Valis
Entre a dor e o céu, meu coração se espraia,
Na estação do amor, em cada trecho lento,
Em cada tênue flor desse jardim sem raia,
Sem resquício em cor de cada vão momento...
Entre o delírio e o verso, vemos flores sós,
Nas cores carregadas de tanto sentimento
Que todo pranto desfalece, sempre assim, em nós,
Suplicando amor ao verso que acalento...
E, assim, flutua essa alma pela primavera
Pela era dos sonhos simples, tão vorazes
Que o coração naufraga na emoção sincera !
Portanto o verso vem fazer morada
Em nossa própria alma, nos jardins loquazes,
Que, sem calma, o sonho do amor nos brada.
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Juliana Valis
Entre a dor e o céu, meu coração se espraia,
Na estação do amor, em cada trecho lento,
Em cada tênue flor desse jardim sem raia,
Sem resquício em cor de cada vão momento...
Entre o delírio e o verso, vemos flores sós,
Nas cores carregadas de tanto sentimento
Que todo pranto desfalece, sempre assim, em nós,
Suplicando amor ao verso que acalento...
E, assim, flutua essa alma pela primavera
Pela era dos sonhos simples, tão vorazes
Que o coração naufraga na emoção sincera !
Portanto o verso vem fazer morada
Em nossa própria alma, nos jardins loquazes,
Que, sem calma, o sonho do amor nos brada.
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