SILÊNCIO (Forma de viver)...
O teu semblante ainda consta
Na retina, nas lembranças,
Nas águas salinas e calmas,
Onde sempre te guardei.
Nessas noites longas,
De paz nem semelhança,
Nas lágrimas, pobre alma,
Novamente te encontrei.
Oh, mulher! minha tortura,
Sei que já não me procuras,
Nem brinco de me esconder.
Eu não ouço e não me escutas,
O silêncio não é mais cura,
Nem mesmo forma de viver.