Nos Trilhos Da Vida
Quem me dera o desdém de seus passos
Não me enrolar em arrebentáveis laços
Que prendem meu corpo no trilho do trem
E eu posso escapar, mas eu sei que ele vem
Aguardo suas rodas levarem meus anseios
Junto com meus tão inesperados devaneios
Talvez eu então me encontre em algum vagão
Onde eu possa me ajoelhar e pedir perdão
Ele já está próximo, ouço seu apito
Eu quero sair, eu devo tentar escapar
Mas apenas fico ali parado e solto um grito
O trem de meus pesadelos nunca me esmaga
É como se todo dia eu ansiasse despertar
O problema é que minha mente sempre se apaga
(Guilherme Henrique)