Meu túmulo
Poeta Antonio Agostinho
No meu túmulo eu quero ver escrito
O meu nome de artista popular
De quem soube com arte interpretar
Este mundo maléfico e esquisito
Deixo aqui meu grande veredito
Não quero que ninguém tente mudar
O meu nome de vate singular
De beletrista sincero e erudito
Após a morte o choro sei que vem
Eu não quero lamento de ninguém
E nem reza em meu túmulo e nem flor
Quero apenas em nome da verdade
A memória da minha atividade
E o nome de autêntico cantador