Meu túmulo

Poeta Antonio Agostinho

No meu túmulo eu quero ver escrito

O meu nome de artista popular

De quem soube com arte interpretar

Este mundo maléfico e esquisito

Deixo aqui meu grande veredito

Não quero que ninguém tente mudar

O meu nome de vate singular

De beletrista sincero e erudito

Após a morte o choro sei que vem

Eu não quero lamento de ninguém

E nem reza em meu túmulo e nem flor

Quero apenas em nome da verdade

A memória da minha atividade

E o nome de autêntico cantador

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 25/02/2019
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