Desencanto
Mas que desgraça inesperada me efloresceu
Quando minha radiante alegria evanesceu
Aos encantos dos sorrisos que me imploram
Vejo que as canções dos anjos não me importam
Em meu olhar rubro pelas noites não dormidas
É possível perceber minhas lembranças doloridas
De meus pensamentos que não me surpreendiam
Ou de quando eu me contagiava com os que riam
Mas ora essa, como pode um jovem ser tão triste
Em seu coração que pulsa vivência em cada batida
Sem ter que querer fazer o que a sua vontade insiste?
As respostas vêm de minha alma frágil e abatida
Em galopes velozes que aumentam minha agonia
De querer voltar a ser o mesmo que eu fora um dia.
(Guilherme Henrique)