AMOR E ÓDIO...

Sutil a diferença entre espectros...

A alegria do perfume e a dor do fel...

Um olhar a se perder nos aspectos...

De uma sedenta boca em buscar o mel.

Não é raro o cume de um amor incerto,

Posto não seja indicado o chão ou o céu,

Que tanto aquece quanto se faz de inverno,

Anjos levados ao inferno e a seu fogaréu.

Sorte? Destino? Não existem critérios,

Talvez seja essa a beleza, o mistério,

Sem distinguir quem seja vítima ou réu.

Visto de um pequeno mundo esférico,

De um olhar atônito e histérico,

No medo da íris ao levantar o véu.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 21/02/2019
Código do texto: T6580935
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