AMOR E ÓDIO...
Sutil a diferença entre espectros...
A alegria do perfume e a dor do fel...
Um olhar a se perder nos aspectos...
De uma sedenta boca em buscar o mel.
Não é raro o cume de um amor incerto,
Posto não seja indicado o chão ou o céu,
Que tanto aquece quanto se faz de inverno,
Anjos levados ao inferno e a seu fogaréu.
Sorte? Destino? Não existem critérios,
Talvez seja essa a beleza, o mistério,
Sem distinguir quem seja vítima ou réu.
Visto de um pequeno mundo esférico,
De um olhar atônito e histérico,
No medo da íris ao levantar o véu.