CHORO

Banho meu rosto, choro a amargura

que habita o meu leito na manhã,

Eu bem sei que chorar é coisa vã

é coisa que nos leva a tal loucura.

Mas que posso eu fazer se a ditadura

da mísera agonia em mim satã

semeou, e em meus sonhos com afã,

resisto ao vil desejo à sepultura.

Não há felicidade, só tormentos,

Não há amor, nem vida, sou qual cinzas;

Sobrará de mim só vis desalentos

Yuri dos Santos Souza
Enviado por Yuri dos Santos Souza em 19/02/2019
Código do texto: T6579322
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